quarta-feira, 25 de junho de 2008

Só vou gostar de quem gosta de mim?

Quem nunca escutou o velho papo "você tem que dar valor a quem te dá valor", " tem que gostar de quem gosta de você", "fulaninho não te merece", "se não te quer, quem tá perdendo é ele"??? Garanto que de tanto ouvir muita gente - leia-se mulheres - já até se prometeram adotar essa filosofia. Resolução que ia por terra no relacionamento seguinte.
Eu sempre fui uma ferrenha opositora desse blá blá blá. Claro que não costumo pisar em quem gosta de mim, mas o que adianta se não estou na mesma sintonia? Sempre achei que não valia a pena forçar uma barra com meu coração, que se tinha outro na cabeça não ia estender ficadas por mais de uma noite se já sabia que não ia dar em nada. E também pensava que, se eu gostava dele, e ele não me queria, eu estava perdendo sim, meio óbvio né? Pode ser...
Mas, usando outro ditado, a vida é viver e aprender. Agora acho que começo a entender o real significado desse discurso. Não é só recurso usado pelas melhores amigas para levantar a moral. E tenho pensado nisso por causa das experiências que tenho passado - ainda bem!
Minha última paixão arrebatadora foi correspondida no início, apostei alto, apesar do defunto em questão morar até em outro estado. Do mesmo jeito que esquentou, esfriou de uma hora pra outra. Mas eu alimentava meus sentimentos e mandava recados, ligava, e ás vezes obtinha uma resposta - que nem sempre era a mais carinhosa do mundo. Durante esse caso, conheci alguém que se mostrou totalmente interessado, e eu enrolei o quanto pude. Saí uma vez, séculos depois dei sinal de vida novamente, marquei, furei, marquei de novo...Tudo porque eu gostava mesmo era de outro. Como assim cara pálida???? Outro que não te liga nem quando vc diz que tem uma proposta de emprego pra ele? Que diz para você ligar em 10 minutos porque está dirigindo e depois não atende mais? Que em vez de retornar escreve no orkut dizendo que tá enrolado??? Pois é...Como a distância ficava cada vez maior, eu estou cada vez menos burralda - na medida do possível, hehehe - e coisas claras como mentalidade infantil ficaram claras demais, resolvi dar uma chance de verdade pro novo carinha. E não é que notei que ele me escuta falar, presta atenção, faz planos de me levar em lugares legais...nada de extraordinário, mas que deve ser valorizado sim. Ainda não estou apaixonada. E se não ficar, claro que o lance não vai em frente. Mas pessoas que se encantam pela gente merecem uma chance sim! Afinal, elas é que têm bom gosto né?

P.S.: Ah, e também entendi: eles saem perdendo sim. Perdem alguém que gosta deles apesar de toda a estupidez! hahahha

terça-feira, 17 de junho de 2008

Saia desta vida de migalhas

Não resisti a vontade de escrever - acho que estou viciando nisso aqui - mas hoje vou economizar, porque tô morrendo de sono.
Minhas mudanças internas estão a pleno vapor...ando cantando pela rua, de bem comigo, e isso é muito bom! Nas externas, a série nova da academia ainda me deixa toda dolorida, mas tô confiante que vai fazer muito efeito. Me aguardem! Falando de homens, acho que vai rolar o "a volta dos que não foram", mas ainda é segredo. Vamos ver no que vai dar. E não estou falando nem do ex nem do mineiro.
No trabalho, minha velha insatisfação voltou a me incomodar. Quero trilhar outro caminho, não tem jeito. Já estou me mexendo, mas sou muito ansiosa, fico esperando guinadas de um dia para outro, e elas ainda não aconteceram. Vão acontecer.
Ah, dica: a Marie Claire desse mês está ótima. No estilo do que gostaria de fazer: reportagens interessantes (a sobre Cuba está ótima), sobre cultura, comportamento, papo mulherzinha com conteúdo. E ainda tem uma eleição de produtos fodas para a pele e um dos eleitos, que ainda nem chegou no Brasil, é o demquilante que trouxe de Londres. Sentiram o feeling?
Fui!

domingo, 15 de junho de 2008

Rio de Janeiro Love Blues

Paz. Muito bom estar com essa sensação hoje, em pleno domingo, um dia que tem a tradição de me atormentar. O melhor de tudo é ter consciência que estou construindo isso dentro de mim, me cuidando, fazendo planos e enxergando o mundo com um olhar mais terno (Dudinha, minha Alice no país das maravilhas, vai adorar essa frase!).
Mas antes de escrever sobre ontem e hoje, quero fazer um registro sobre o dia dos namorados. Ok, eu confesso que virei o Santo Antônio de cabeça pra baixo, mas fiquei bem melhor do que esperava. Apenas uma pontada de dor de cotovelo básica - ainda a história do ex que arranjou outra - que minha terapeuta disse que é absolutamente normal. Fiz minha sessão de drenagem, e tinha combinado um chopp com umas amigas, mas estava tão cansada que achei melhor ficar em casa, ler um pouquinho e dormir cedo. Sem maiores dramas. Um gesto pequeno, que considerei uma bela vitória.
Senti que nesses dois dias mudei um pouquinho. Estava na paranóia, me preocupando se ia ficar sempre sozinha, se alguém mais ia gostar de mim, blá blá blá. Agora acho que não adianta me pensando nisso. Por aí deve ter alguém muito especial sim, ou vários alguéns, e daqui a pouco eles passam por mim. Enquanto isso, vou curtindo. Sei que é o papo mais velho do mundo, e até por isso deve ser verdade mesmo.
Então, resumindo: na sexta, champanhe, chopp e koni com amigas (sim, eu passei mal no sábado de manhã), ontem Rio Scenarium, pra matar as saudades. Nada de beijo na boca, um Dj muito do mais ou menos, frequência abaixo da média, e eu não fiquei mal no fim da noite! Uhuuuuuuuu!!! Acabei de chegar de uma praia maravilhosa, que só o Rio sabe oferecer. Não quis nem escutar música, fiquei lendo, embalada pelos sons do bate-papo animado das pessoas, a farra das crianças, o cara do "olha o queijo coalhoooooooooooo". Ah, mundão, acaba não mundão! hahahaha
Acho que está bom por hoje. Vou almoçar, correr atrás de uns objetivos e talvez role um teatro de noite. Deixo vocês com uma letra do Cazuza, que roubei pro meu título hoje, e quase foi o nome desse blog. Parece simples, but...

Rio de Janeiro Love Blues

Cazuza

Foi qualquer hora
Qualquer gole, um trago
Alguém na rua gritou gol!
Eu vi um balé estranho que passava
De automóveis e naves a brilhar
Rio de Janeiro love blues
Rio de Janeiro love blues

E eu mendingando
O teu amor na calçada
Por entre cochichos, gargalhadas
Vendo estrelas e anúncios luminosos
Por baixo da mesa eu te escolhi
Rio de Janeiro love blues
Rio de Janeiro love blues

Com o know how de uma dona de casa
Escolhendo as frutas com o freguês
Com a burrice de um peixe
Que morde a isca
Você vai me seguir pra onde eu quiser
Rio de Janeiro love blues
Rio de Janeiro love blues

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Vou sentir saudade pra quê?

Que ressaca...A noite ontem rendeu mesmo, e claro, deu um up na auto-estima. Coloquei um vestidinho preto e fui pra champanheria com minhas queridas Carol, Duda, Beta, Tati e agregados. Assim que cheguei meu garçom já deu aquela olhada, comeu com os olhos mesmo. Mas eis que chega um barbudo M A R A V I L H O S O, eu fico babando, e várias taças depois ele não me deu a menor bola. Decidi mudar meu foco quando notei os olhares num carinha muito bonitinho que estava do outro lado da mesa. Correspondi, mas ele não tomava nenhuma atitude. Aí não aguentei, e fui lá fora beijar moooooito o garçom, porque atitude é uma coisa que ele tem de sobra ;)
Claro que ninguém perdeu a oportunidade de me zoar quando voltei com a boca toda vermelha, já tá virando minha marca registrada. O gatinho não viu, e quando estava passando por ele me tirou pra dançar. Topei, mas aí ele já estava muito bêbado, querendo beijar logo, e desisti. Acabei indo embora com o amigo da Carol que já tinha chegado outras vezes. Ele me levou no Koni e dei uns beijinhos pra retribuir né? Até que foi bom. Cheguei em casa achando que estava sóbria e fui ver emails. Não é que tinha um do ex? Se explicando por estar namorando, dizendo que sempre vai gostar de mim, agora está nessa, mas quem sabe um dia a gente não volta etc etc etc. Então tá. Vomitei uma resposta em forma de palavras e desmaiei.
Hoje de manhã em vez do meu queijo quente básico, tive que tomar uma Coca Zero para ir trabalhar. E acordei com aquele gosto de dia seguinte, pensando que na verdade continuo sozinha. Mas tava atrasada, então não deu pra ficar sofrendo muito. No trabalho, abro o orkut discretamente e dou de cara com um recado do casinho com DDD diferente, dizendo que está muito enrolado mas que vai me ligar. Aham. Credibilidade zero.
Depois de muitas cochiladas na frente do computador, o dia acabou, finalmente. Comprei uma sopinha básica e vim pra casa. Acabei demorando mais do que pretendia no computador, só no msn. O ex estava online e conversamos. Dei um mole, ele caiu e fiquei mais tranquila, vi que ele ainda não me esqueceu totalmente, mas está tentando levar a vida. Acho que ele meio que me colocou num altar e deixou lá. Decidi que não vou me meter, imagina dar uma de ex-namorada perseguidora? Ninguém merece. Aproveitei e fiz uma limpa no meu celular. Apaguei todos os nomes e números de ex casinhos. Pra que guardar? Agora quero coisas novas. Vamos ver o que está guardado pra mim por aí.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vida que segue...

Pára tudo!!!! Que começo de semana é esse? Quero dormir e só acordar no sábado, pode ser? Aliás, sexta a noite, porque tenho festeeenha pra ir ;)
Bom, ontem foi um caos. Sem internet no trabalho, cliente que reclama porque não está na mídia (mamãe queria tanto que eu fosse repórter de tv, porque fui cair em assessoria de imprensa?), chefe fazendo pressão pro cliente entrar...A coisa estava animada. Mas o dia acabou, tive uma boa idéia para dar um empurrãozinho no meu sucesso (quem sabe o sonho de mamy de me ver na TV não se realiza?) e fui pra casa mais otimista. Até liguei para a paixão que fico alimentando em outra cidade - eu alimento em mim mesma, esse é o problema. Mas tava afim de ser fofa e liguei. Dois celulares, longas chamadas e nem a voz da gravação da caixa-postal eu ouvi. Deixei pra lá e fui estudar espanhol, tinha prova hoje de manhã.
Mas quando chego na aula - atrasad como sempre - descubro que confundi as datas e a prova é só semana que vem. Tudo bem, mais um dia caindo de sono na minha existência não vai me dar tantas rugas a mais assim.
Só que hoje o ex resolve dar sinal de vida e responder um email que mandei semana passada. Era um texto inocente, mas ele respondeu de um jeito tão "te conheço?" que não resisti e liguei. E como quem procura acha, ou quem fala o que quer ouve o que não quer, ele disse que estava praticamente namorando. Engoli seco e desliguei. E comecei a chorar. Não, não quero voltar com ele. Mas é tão difícil saber que aquela pessoa não é mais "minha"...Só ficava pensando "E agora, ninguém mais no mundo é apaixonado por mim? Como assim?". Auto-estima foi lá pra cima, deu pra notar, né? Outro pensamento: "Como ele já arranjou alguém e eu só colecionei essa meia dúzia de fdp??? Revoltante!". E mais uma injeção de ânimo na auto-estima.
Depois de alguns telefonemas para amigas especialmente selecionadas para momentos como esse - e para meu pai, lógico, hours-concours quando o assunto é algum rolo amoroso meu - me acalmei. O discurso foi unânime: isso ia acontecer, vc tá assim por causa do choque, é o sentimento de posse, não tem mais nada a ver vcs dois, ele só tá com ela pq vc não o quis etc e tal. Sei que tudo isso é verdade, mas preciso de mais algumas horas pra me recuperar. Por via das dúvidas, já marquei Ovelha Negra, já que lá bebida e beijo na boca estão garantidos.

domingo, 8 de junho de 2008

Sob o efeito de Sex and the city

Acabei de chegar do cinema. E o filme é lindo! Pra quem tem toda a série e não se cansa de rever, é fabuloso ;) Mas cheguei em casa meio deprimida, apesar do final feliz da Carrie. É que bateu uma sensação de vazio...tipo "cadê o meu Mr Big???". Até comentei com Cris e Aline na saída do cinema: já escrevo para a Vogue (e para a Vogue Noivas!), moro no Leblon (o equivalente carioca ao charme da 5ª Avenida), mas "ele" tá atrasado.
Continuei meu desabafo com minha mãe, quando cheguei em casa. Pensei no ex (que eu mandei embora, diga-se de passagem). E não é que eu sinta falta dele. Sinto falta das situações. Ter alguém pra quem ligar pra falar bobagens carinhosas. Acordar abraçado, ver filme e voltar a dormir - com cenas cortadas nesse percurso. Mas já não era mais a pessoa que eu queria para isso. Ia ser muito mais fácil se fosse. Ia dar menos trabalho. Mas, apesar de todos os meus grilos com a solidão, eu preciso estar apaixonada. Pra fazer valer a pena. Preciso do brilho nos olhos, do frio na barriga. Comparando com a série, ele foi meu Aidan.
Minha mãe disse "É, essa vida de festa todo dia enche o saco, né?". Não. Amo minhas festas, sair e dançar - ou beber - até não aguentar mais. Acontece que preciso ter alguém em mente. Nem que seja pra cantar na pista "Acabou, boa sorte...". Pra alguém com meu nível de ansiedade, essa busca tá ficando difícil. E nem o ex me dá mais bola agora (no que ele está certo).
Enquanto tentava criar esse blog - estavam recusando minha homenagem ao Cazuza, e eu não queria outro nome - lembrei da Samantha (do filme). Quem ainda não assistiu pode parar de ler, ou continuar depois. Ela termina com o cara lindo, que a ama de paixão. Por quê? Porque estava vivendo só para ele, e sentia falta da relação com ela mesma. E diz "Um dia você vai achar alguém que queira mais que tudo estar nessa relação.". E ele: "E você, vai achar o quê?". E ela diz tudo: "Eu não sei. Mas eu vou arriscar."