terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dessa vez era ele

Então, não decidi se o cara do post abaixo é um tipo de Mr Big ou não. Mas nesse fim de semana, a caminho da praia, não foi alarme falso. Era ele na minha frente. O coração acelerou, eu senti vontade de vomitar e de sair correndo - esta última foi a mais difícil de controlar. Tava com a namorada, mas sem as tradicionais mãozinhas dadas. Engordou um pouquinho. Quem liga?
Eu só queria chegar logo na areia, encontrar minhas amigas e me esconder. Depois de dez minutos, me acalmei. E a vida seguiu...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um tipo de Mr Big

Lá vou eu falar mais uma vez de Sex and the City. Não tem como, o quarteto de NY é um vício para as mulheres atuais - apesar de que, revendo a série, estou achando a Carrie um tanto quanto chata. Bom, mas não é delas que quero falar. Em qualquer rodinha, feminina, todas dizem que têm um Mr Big em suas vidas. Aquela paixão inesquecível, que sempre balança, independentemente do momento de vida em esteja, pode ser até casada e com filhos. Mas eu, a revoltada, não tinha um. Todas os meus amores e paixões estão muito bem enterrados. Até que ontem, a caminho da praia, o homem do casal andando na minha frente parecia um ex-ficante. Foi o suficiente para meu coração acelerar. Aí fiquei pensando: seria ele o meu Mr Big? Sim e não. À favor do sim:

1 - Todas as vezes em que nos encontramos - com intervalo que às vezes podem ser anos - ficamos.
2 - Implicamos muito um com o outro. Nos intervalos do beijo na boca, a conversa sempre descamba para provocações.
3 - Ele tem esse efeito sobre mim: não posso ver, não posso ouvir falar que fico toda mexida.

À favor do não:
1- Nunca tivemos uma relação oficial.
2 - Ele não me procura.
3 - Ele já teve várias namoradas sérias, não tem medo de compromisso (ou seja, o problema é comigo).
4 - Rolou uma incompatibilidade sexual.

Pois é, deu empate. Mr Big ou não, é o único que me balança hoje em dia. Não encontro, e não fico pensando nele todo dia, mas só de ver alguém parecido, como ontem, é motivo para ficar remoendo nossa história. Não sei se é paixão, se é orgulho ferido... Afinal, ele preenchia vários requisitos que eu acho que o homem ideal deve ter - exceto pelo motivo 4 do não, claro. Mas mesmo assim estava disposta a tentar. Obviamente, ele desistiu de primeira. E eu fiquei sem saber o que sinto. O pior de tudo é saber que é mal resolvido só pra mim. E o bom é saber que daqui a algumas horas já esqueci de novo mesmo...

domingo, 11 de outubro de 2009

Loucura, loucura

Depois de tanto tempo, tinha mil e um assuntos para escrever aqui. Aniversário, trabalho, maturidade, opiniões...mas hoje aconteceu uma coisa tão bizarra que tenho que registrar.
Há pouco mais de um mês fiquei com um cara no aniversário de uma amiga. Gatinho, papo bom, me viu e logo tomou iniciativa, numa noite que não prometia nada. No final, pegou meu telefone, mas não ligou. Mas isso já é tão corriqueiro que nem esquento mais. Eis que hoje, toca meu celular, era um número não identificado pelo bina, atendi. Ele - Oi, tudo bem? Eu - Tudo. Quem tá falando? Ele - É o Eduardo ( e eu lá lembrava de nome?) Eu - Que Eduardo? Ele - Poxa, não lembra mais de mim? ( como assimmmmmmmmmm). Do aniversário da fulana. Eu - (em estado de choque). Oi, lembro sim. Ele - Poxa, te liguei logo depois, vc não atendeu (sei). Quer fazer sair hoje?
Bom, o mundo está cheio de loucos mesmo. Ele devia estar em casa passando a agenda do celular, tipo aquela música do Gabriel O Pensador, do caderninho de telefone, e resolveu me ligar. Jura que achou que eu ia sair? UM MES DEPOIS????? Ai, que nojinho que me deu! E ainda ligou mais duas vezes, dizendo onde estava, perguntando se eu não queria ir encontrar com ele. Tava alucinando, coitado. Acho que essa vou mandar até pro Homem é Tudo Palhaço...Merece!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Le rê, le rê

7 de setembro, feriado da independência do Brasil. E eu, graças ao meu trabalho, sou uma mulher independente. Tanto que, enquanto meus amigos viajaram ou estão na praia, eu estou aqui trabalhando. E trabalhei domingo também. E minha folha da agenda amanhã já nem tem mais espaços para anotar as "coisas a fazer". Preciso de férias. Mesmo.

sábado, 29 de agosto de 2009

Minhas unhas

Eu sempre tive problemas com as minhas unhas. Gosto delas redondas, e sempre tive que lixar muito para ficarem nesse formato. Achava que elas cresciam errado, que tinham vindo com defeito de fabricação. Um belo dia descobri que na verdade elas nasciam quadradas, ou seja, era só diferente da maioria. Se bem que nunca ouvi nada sobre essa estatística...Whatever, mesmo sabendo disso insistia em mudar o formato das pobrezinhas na manicure. Agora, aos quase 27 anos, decidi aceitá-las. Estão quadradas e lindas. Ficam bem de vermelho ou branquinho. Me dão menos trabalho. Que orgulho, né?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O destino sempre me quis só

Hoje o dia está nublado, mas sem chuva, com aquele friozinho gostoso, perfeito para ficar em casa. Mas eu não estou com a vida ganha e tenho que trabalhar. Surpreendentemente, meu humor está melhor, porque eu passei todo o fim de semana, para usar uma expressão poética "à sombra de mim mesma". Começou no sábado de manhã, chororô na terapia. Fazia séculos que não tinha uma crise dessas. E, uma vez dada a largada, já viu...

O problema? Tava me sentindo sozinha. Muito. Solidão do tipo: não tenho um homem do lado. Eu e a torcida do Flamengo. E nem sei se eu quero. Mas fico me sentindo assim quando vejo às pessoas se arrumando. Parece que a gente fica diminuída, sabe? Que falta alguma coisa, que nossa vida não é completa. Na verdade, eu gostaria muito de estar apaixonada, mas namorando? Não sei. Se bem que quando a gente fica apaixonada quer namorar né? Ih, que confusão...

Bom, o que eu sei é que hoje quero meu sucesso profissional, quero conhecer o mundo, quero fazer trabalho humanitário. Desejo muito mais essas coisas do que a vida de cineminha todo fim de semana. O problema é que nem por isso deixo de me sentir mal de vez em quando. Deixei até de ir no aniversário de uma amiga querida pra não piorar a situação. Ela está grávida, e 80% das pessoas que iam estar lá estão in love total. Não tava no espírito de repartir felicidade, de ver abraços e beijinhos sem fim. Em vez disso, corri e depois fiquei admirando a Lagoa, ouvindo minha ótima seleção musical. E de repente me senti plena de novo. Ainda triste, mas plena. :)

domingo, 23 de agosto de 2009

Oportunidade perdida

Hoje saíram de cartaz mais duas exposições que eu queria ter visto. Sabe a quanto tempo não vejo uma exposição? Bota mais de ano aí. Sempre circulo no jornal, reafirmo meu interesse pelo programinha cultural para mim mesma n vezes, mas na hora H não coloco a vontade em prática. Sempre tenho que trabalhar, ou descansar, ou tô com sono, tenho outro programa. E assim os dias passam, e quando eu me dou conta, já era. O pior é que às vezes acho que isso acontece em outras situações na minha vida, e fico muito angustiada. Estou sempre adiando os planos, projetos, porque não tenho dinheiro, porque tenho que trabalhar, porque hoje estou triste, porque hoje estou feliz demais...e a vida vai passando. Por que não faço o que realmente quero fazer? E se não faço, será que realmente quero?

sexta-feira, 31 de julho de 2009

TPM

Você sabe que está com TPM quando:
- Resolve peitar sua chefe, leva esporro e continua puta com ela;
- Se emociona ao comprar o presente de dia dos pais;
- Resolve escrever testemunhos no orkut do nada pra uma amiga;
- Quer dormir muitoooooooo
- Dá um fora no ex-peguete que resolve ligar pra perguntar porque VOCÊ não liga.

E aí, vai encarar?

domingo, 12 de julho de 2009

Muitas emoções

Ontem eu fui no show do Roberto Carlos no Maracanã. A chuva atrapalhou um pouco, eu não me emocionei como achei que fosse me emocionar, mas o saldo foi positivo. Quando ele cantou com o Erasmo foi bonito de ver, arrepiou o choro dos dois, ver aquela amizadecontinuar tão forte. Aí vieram uns rockinhos dançantes, depois as músicas religiosas, Nossa Senhora e Jesus Cristo. Aproveitei para, debaixo de chuva, agradecer muito pela minha vida, pelas coisas boas que têm acontecido. Só falta um amor mesmo, porque Roberto fala do tema como ninguém, só que você tem que estar apaixonado, ou sofrendo por alguém, para sentir na pele as letras. Deve ser por isso - coração vazio - que elas não me tocaram tanto ontem (se pelo menos ele tivesse cantado "falando sério"). Só que Rei é sempre Rei, está aí para ser homenageado.

sábado, 11 de julho de 2009

O que me importa?

Para encerrar um capítulo, aqui e na minha vida. Escrevi algumas vezes sobre o mineiro, um cara por quem eu fui apaixonada e que me fez sofrer muito. Contei que ele reapareceu, e que ficava mandando mensagens pela net. Fomos tomar um chopp esses tempos, e ficamos só no papo, como bons "amigos". Mas esta semana nos reencontramos e ficamos. E fiquei muito feliz, porque não senti absolutamente nada. Parei no terceiro beijo, porque não aguentava mais. Bom saber que não estou mais suscetível a qualquer papinho. Sim, porque vi que ele não mudou nada, continua um babaca. Hoje me ligou dizendo "poxa, você desapareceu". Como assim cara pálida? Esperava que EU ligasse? Descobri mais uma característica dele: sem-noção. Não vai rolar mais, sinto nojinho só de imaginar ficar com ele de novo. Posso sentir mais tesão num cara que mal conheço. Tô com uma sensação de libertação muito boa. Lembrei dessa música, tudo a ver (sim, eu gosto de algumas coisas de Sandy e Júnior). Não imaginei vingança nenhuma, mas que tem um gostinho bom, isso tem.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Intrigas - no cinema e na vida real

Desisti de só colocar títulos que sejam estrofes de músicas. Explico: fica uma coisa muito profunda, aí fico esperando ter tempo para fazer textos enormes, que falem de sentimentos, etc e tal. Como também desisti de ter tempo livre, vou começar a postar coisas curtas, simples e objetivas. Quem sabe não rende mais?
Então hoje vou falar que ontem fui ao cinema sozinha, porque estava louca para ver "Intrigas de Estado". Li vários elogios ao filme, e o fato de ser sobre jornalismo sempre me motiva. Sou fã da minha profissão. Então, o filme é ótimo, daqueles que você fica tensa com o enredo, querendo investigar as pistas junto com os atores. Só achei que o personagem do Russel Crowe - que faz o repórter experiente - estava meio clichê demais.
Como o filme acabou tarde, eu fui dormir mais tarde ainda e agora tô aqui no trabalho louca de sono. Mas valeu a pena.
Ah, hoje fiquei super feliz porque meu "causo" foi postado no Homem é tudo palhaço, blog que eu ADORO!
Passem lá: http://tudopalhaco.blogspot.com/
A história citada aconteceu com uma amiga semana passada. Esses homens....

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Teremos coisas bonitas pra contar

Me dei conta esta semana que sempre faço questão de colocar um trecho de uma música como título dos meus posts, mas nunca cito a música, então fica parecendo coisa da minha cabeça. Vou começar a colocar essa informação e, se tiver tempo, arrumo os posts antigos. A de hoje é de "Metal contra as nuvens", da Legião Urbana. Uma música enorme, mas de uma sensibilidade indescritível.
Bom, agora vamos ao assunto do dia. Tenho pensado muito sobre uma frase clichê repetida por toda a humanidade, especialmente pais e melhores amigos (as): "isso passa". Na hora da crise - seja ela de qualquer tipo - é um saco ouvir, pois temos certeza que não vai passar, tamanho o sofrimento. Na hora da alegria, é inconveniente, porque ninguém quer deixar de ser feliz. Mas é isso aí. Tudo passa.
Há um pouco mais de um ano eu era apaixonada por um cara. Muito. E me decepcionei horrores. Já sabia que paixão e amor acabam (já passei dos 20, né?), mas pensava que sempre que o visse ia balançar, não ia resistir. Que nada. Ele fez o favor de sumir por um tempo, hoje em dia me liga e...tô nem aí. Não sinto raiva, nem vontade de ficar, nadica de nada. Passou.
Com meu ex também. Namoramos cinco anos. Eu achava que a gente ia casar. Que sempre ia gostar dele. E um belo dia eu não queria mais. Eu. Sempre pensei que o sentimento dos outros acabasse, ele até poderia terminar comigo, mas eu jamais ia fazer isso. Ia gostar pra sempre. Terminei. E não me arrependi.
Depois que terminamos, achei que sempre ia ter um carinho enorme por ele, que no fundo ia sempre ter uma saudade, pelo menos de tudo que a gente viveu, que foi muito legal. Até pouco tempo atrás, realmente rolava alguma coisa desse tipo. Esses dias me dei conta que não acontece mais. Já ficou muito distante, no tempo e no espaço.
Eu teria muito mais exemplos como esse, mas já tá bom. É isso aí, tudo passa. Uma paixão, um amor, a saudade, a riqueza, a saúde, a crise, até amizades juradas pra sempre. Até eu. A Manuella que tinha 20 anos não é a mesma de 26. Não é nem mesmo a de 25. É outra. E essa pode passar até os 27. Vamos ver.

sábado, 2 de maio de 2009

Um dia pra vadiar

Tenho mania de listas. Vivo cheia de coisas pra fazer, cheia de planos, e para não esquecer de nada coloco no papel. E a medda que vou cumprindo as coisas risco aquele item. Me dá um tesão absurdo, sensação de missão realizada mesmo. Só que ultimamente meus finais de semana estão pautados pelas minhas listas. Não relaxo mais, só fico pensando em tudo que falta pra fazer. Eu, que já sou pouco ansiosa, estava tendo crises, sempre preocupada em como vou dar conta de tudo. Tenho que ler tal livro. Tenho que ver a bolsa de estudos. Estudar espanhol. Ver aquele filme. Até escrever aqui entrou pra lista de obrigações. Muita pressão, e eu mesma que faço. Aí hoje ouvi da minha psicóloga: "Manu, liga o foda-se. Você trabalha pra kct a semana inteira, merece relaxar. O que vai te dar mais prazer tem que ser a prioridade". Como boa paciente, obedeci. Fui almoçar fora, andei no shopping, tirei um cochilo e vi filme. Daqui a pouco vou estudar espanhol, mas vou parar quando estiver de saco cheio. Minhas amigas querem sair, mas não tô afim. Então não vou. Quero acordar cedo, correr, ver minhas séries americanas. Porque segunda tá aí, e muito trabalho me espera. Por via das dúvidas, vou tomar o ansiolítico pra garantir.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Pra não se arrepender depois que o tempo passou

A volta dos que não foram. É no meio desse filme que estou vivendo agora. Quando comecei esse blog, ainda sofria um pouquinho por um casinho que tive em 2008. Bom, o pseudo-romance acabou em julho, eu superei e o que acontece??? O defunto resolve ressuscitar. Sim, ele resolveu, porque eu não fiz uma oração, juro. Começou com um recadinho no orkut, mais um, depois ligou, agora quer ir tomar chopp. Ok, confesso que em vez de fazer um despacho logo eu aceitei o retorno, dei bola pra ver até onde ia. E já deu pra notar que o fulno não mudou muito, continua meio babaca (meio?). Mas como não tô fazendo nada, ele também, não vou voltar atrás. Até porque, com relação a ele, não sou mais uma bobinha. O encanto quebrou, então tenho quase certeza que não vou conseguir me envolver como da primeira vez. Não dá pra reconstruir um castelo de conto de fadas.
E, claro, tem aquela vontade de vingancinha, mas nunca fui muito boa nisso, vamos ver. Bom, como já dizia uma amiga minha, eles sempre voltam. Quem enterra um relacionamento é sempre a mulher. Será que tô com vocação pra coveira??? hahahah Fui!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Eu tenho pressa e tanta coisa me interessa

Depois de alguns dias de desânimo atroz - tenho certeza que foi a DPS (depressão pós-salvador) - estou de volta a minha mente. E entrei logo naquela fase "quero abraçar o mundo já!". Pois é. Essa é uma das faces da minha personalidade ansiosa. Me empolgo com o trabalho e começo a querer ler tudo (pilhas e pilha de revistas acumuladas), pesquisar na internet, ir a exposições, prender línguas, ver filmes, etc e tal. De repente já estou fazendo pós em outro país, visitando tantos outros, e por aí vai. O problema, além de dinheiro, claro, é tempo. Tenho que cumprir horários, e ainda dar conta dos freelas. Tem a academia, porque boa forma pra mim é fundamental. Tem o curso de espanhol também, com dia e horários fixos. E aí, sobrou algum minutinho? Óbvio que não. E se restar, ele vai ser gasto descansando, porque tá foda. Agora, me diz, como vou ler tudo que quero ler, assistir a todos os filmes da lista, ir n praia, sair com as amigas e dormir com apenas dois dias de final de semana? Impossível. Tô fazendo uma tabelinha de horários pra ver se resolvo o problema, se conseguir aviso. E Hamlet achava que "ser ou não ser" é que era a questão...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

E eu dizia ainda é cedo...

Estou eu ontem no shopping, experimentando um vestido numa loja, e quando vou dar aquela conferida no espelho, o que eu vejo? Não, não são celulites, essas eu vejo todo dia. Era um cabelo branco! Enorme, na parte da frente! Entrei em pânico. O vestido ficou grande, e eu saí da loja com os olhos cheios de lágrimas - e a cabeça doendo, porque arranquei na força o dito cujo. Liguei para o meu pai histérica, e ele morreu de rir, lógico. Eu sabia que essa ia ser a reação dele. O que eu não sabia era que ele começou a ter cabelos brancos antes dos 30. Tô apavorada. Tenho 26, morro de me do de envelhecer, impossível lidar com isso agora. Ainda estou caçando fantasmas antigos, um novinho em folha tô dispensando. Tenho certeza que vou ter crise dos 30, dos 40, e daí pra cima, mas tudo tem sua hora, já dizia minha avó. Isso sem contar a grana que é pra pintar cabelo. Porque eu vou pintar no salão, claro. Meu pai disse para eu não ficar criando problemas. Não estou criando: dessa vez eles nasceram na minha cabeça. Pelo tamanho, devia estar ali há algum tempo, sem ser notado. Deixei ele caído no provador, e espero não encontrar outro tão cedo.

sábado, 31 de janeiro de 2009

Amigo é coisa pra se guardar...

Acho que esse post vai soar meio repetido, porque já falei sobre amizade e as quatro mulheres da minha vida uma vez. O fato é que elas são tão sensacionais que vão ser assunto novamente. Como eu estava no meio deste turbilhão de ansiedade e entupida de trabalho, fazia algumas semanas que não nos encontrávamos. Semana passada tivemo um motivo mais que especial: um casamento. Dudinha foi nos entregar o convite pessoalmente, e aproveitamos pra colocar as fofocas em dia.
Durante o papo, eu olhava pra cada uma e me dava conta de como sou sortuda por tê-las na minha vida. Gagá e seu riso fácil, Carol e seu jeito avoado e doce, Beta e a conexão que a gente tem só de se olhar. Eu era a única encalhada da mesa: Duda vai casar e as outras estão iniciando novos relacionamentos. Me senti meio bicho estranho, mas logo passou. Não tem como alimentar neuras perto delas. Quando cheguei em casa, a situação ficou ainda mais clara pra mim. Coloquei um DVD de Sex and the city - sempre elas!- para ver, e era um episódio no qual a Carrie não tem mais material para a coluna. Está sozinha, e sem ninguém em vista. Aí bate aquela descrença no amor, e a Charlotte vem para dizer que é assim mesmo, pode demorar, mas um dia as coisas acontecem. Bom, a Duda é a minha Charlotte, com sua fé inabalável no amor. Não tem como não achar que o mundo vai ser um lugar muito melhor quando se está perto dela.
Antes de dormir, lembrei de uma cena do filme. A Carrie viaja com as três pra um resort, para tentar esquecer o Big, e está achando que nunca mais vai conseguir rir. A Miranda diz para ela não se angustiar, que quando algo for realmente engraçado ela vai rir. Eu não preciso esquecer ninguém, só estava merecendo uma catarse, uma folga da minha pressão. E fazia tempo que eu não me divertia. Não deu outra. Com Gagá e Roberta e a performance do couscous marroquino eu chorei de rir, e minha barriga ficou doendo. Maravilhoso.
Obrigada amigas. Eu sou muito melhor quando estou com vcs.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A cada hora que passa envelhecemos dez semanas

Quase um mês sem escrever aqui...não vou conquistar leitores nunca mesmo...
Esse mês foquei totalmente no novo emprego. Muitos desafios novos, e minha ansiedade foi parar nos céus. Vontade de mostrar serviço, medo de ser rejeitada, de fazer merda, etc etc etc. Bem característico da minha personalidade. Ainda bem que minha psicóloga voltou das mini férias dela e já está dando um jeito nisso. Ainda tô nervosinha, mas já melhorou bastante. Consegui ir a academia hoje e dormi de noite (sério a situação tava braba).
Por falar em academia, meu professor preferido tá de barba...GATÍSSIMO!!! Eu fazendo a remada fechada e ele lá falando...pediu pra eu babar no aparelho né?
E já que o assunto é homem, só tenho mais uma coisa pra dizer: tá PHODA! Tô pegando nem gripe em 2009. E nem tem ninguém na mira. Coração vazio, cabeça também. Quer dizer...nem tanto...mas nada atingível, o que dá no mesmo. Mas isso é assunto para um post exclusivo.