quinta-feira, 7 de maio de 2009

Teremos coisas bonitas pra contar

Me dei conta esta semana que sempre faço questão de colocar um trecho de uma música como título dos meus posts, mas nunca cito a música, então fica parecendo coisa da minha cabeça. Vou começar a colocar essa informação e, se tiver tempo, arrumo os posts antigos. A de hoje é de "Metal contra as nuvens", da Legião Urbana. Uma música enorme, mas de uma sensibilidade indescritível.
Bom, agora vamos ao assunto do dia. Tenho pensado muito sobre uma frase clichê repetida por toda a humanidade, especialmente pais e melhores amigos (as): "isso passa". Na hora da crise - seja ela de qualquer tipo - é um saco ouvir, pois temos certeza que não vai passar, tamanho o sofrimento. Na hora da alegria, é inconveniente, porque ninguém quer deixar de ser feliz. Mas é isso aí. Tudo passa.
Há um pouco mais de um ano eu era apaixonada por um cara. Muito. E me decepcionei horrores. Já sabia que paixão e amor acabam (já passei dos 20, né?), mas pensava que sempre que o visse ia balançar, não ia resistir. Que nada. Ele fez o favor de sumir por um tempo, hoje em dia me liga e...tô nem aí. Não sinto raiva, nem vontade de ficar, nadica de nada. Passou.
Com meu ex também. Namoramos cinco anos. Eu achava que a gente ia casar. Que sempre ia gostar dele. E um belo dia eu não queria mais. Eu. Sempre pensei que o sentimento dos outros acabasse, ele até poderia terminar comigo, mas eu jamais ia fazer isso. Ia gostar pra sempre. Terminei. E não me arrependi.
Depois que terminamos, achei que sempre ia ter um carinho enorme por ele, que no fundo ia sempre ter uma saudade, pelo menos de tudo que a gente viveu, que foi muito legal. Até pouco tempo atrás, realmente rolava alguma coisa desse tipo. Esses dias me dei conta que não acontece mais. Já ficou muito distante, no tempo e no espaço.
Eu teria muito mais exemplos como esse, mas já tá bom. É isso aí, tudo passa. Uma paixão, um amor, a saudade, a riqueza, a saúde, a crise, até amizades juradas pra sempre. Até eu. A Manuella que tinha 20 anos não é a mesma de 26. Não é nem mesmo a de 25. É outra. E essa pode passar até os 27. Vamos ver.

sábado, 2 de maio de 2009

Um dia pra vadiar

Tenho mania de listas. Vivo cheia de coisas pra fazer, cheia de planos, e para não esquecer de nada coloco no papel. E a medda que vou cumprindo as coisas risco aquele item. Me dá um tesão absurdo, sensação de missão realizada mesmo. Só que ultimamente meus finais de semana estão pautados pelas minhas listas. Não relaxo mais, só fico pensando em tudo que falta pra fazer. Eu, que já sou pouco ansiosa, estava tendo crises, sempre preocupada em como vou dar conta de tudo. Tenho que ler tal livro. Tenho que ver a bolsa de estudos. Estudar espanhol. Ver aquele filme. Até escrever aqui entrou pra lista de obrigações. Muita pressão, e eu mesma que faço. Aí hoje ouvi da minha psicóloga: "Manu, liga o foda-se. Você trabalha pra kct a semana inteira, merece relaxar. O que vai te dar mais prazer tem que ser a prioridade". Como boa paciente, obedeci. Fui almoçar fora, andei no shopping, tirei um cochilo e vi filme. Daqui a pouco vou estudar espanhol, mas vou parar quando estiver de saco cheio. Minhas amigas querem sair, mas não tô afim. Então não vou. Quero acordar cedo, correr, ver minhas séries americanas. Porque segunda tá aí, e muito trabalho me espera. Por via das dúvidas, vou tomar o ansiolítico pra garantir.