quarta-feira, 18 de agosto de 2010

walk on

eu tô tentando.
trabalho, academia, shows, boates, bares e bate-papo com as amigas.
tudo que me deixa feliz.
mas tem dias que eu poderia passar dormindo.
simples assim. pra não sentir nada.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Declare guerra a quem finge te amar

Então, o "final moment" do post aí debaixo chegou. E por mais que não tenha sido um amor enlouquecedor e/ou duradouro, é sempre triste né? Quer dizer, meu momento down foi antes, porque agora tenho raiva.
Raiva por ter me deixado enganar. Por ter me iludido.
Sei que seguir em frente é a melhor e única opção, que ele não vale a pena, que se mostrou um babaca, blá blá blá. Mas continuo sem entender uma coisa: homem tem botão de liga-desliga???
Ou finge envolvimento mesmo?
Porque, na boa, se viajar junto pra passar final de semana romântico na serra, se falar todo dia enquanto você viaja a trabalho, mandar mensagens quando acorda dizendo que tá com saudade, não querem dizer NADA, não sei mais em que sinais a gente pode confiar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

i'm waiting for that final moment

se tem uma coisa que acho triste é pensar no que poderia ter sido.
mais que triste, é torturante.
você conhece alguém, descobre afinidades, curte momentos bons e de repente pufffff.
ok, acontece, às vezes descobrem-se também defeitos que não dá pra aguentar, às vezes a química acaba, mas esses são motivos de ordem natural.
o que acho difícil de entender é como uma pessoa querer estar com outra, mas colocar uma barreira ao redor de si.
e destruir o sentimento que a outra tinha, que era tão bonito, que ela estava gostando de cultivar.
depois que esse processo começa, o mal já está feito.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Príncipe encantado

minha tia - cinco casamentos, o último e definitivo marido está com ela há quase 20 anos - disse que só encontrou o príncipe encantado quando aprendeu a reconhecer um.
e eu respondi: mas eles não existem mais.
e ela: é que nem papai noel. só não existe se você para de acreditar.
será?

Let's start again

então. eu pensei em tantas coisas pra escrever aqui.
muitas teorias e sentimentos.
mas na verdade eu só queria não pensar. em nada.
tá na hora de dormir, e eu tenho muitos planos para amanhã.
mas ultimamente o que mais faço são adiar os planos.
da ida ao médico ao texto que tenho que entregar.
porque eu não quero pensar.
porque se eu começo, minha mente se perde, eu a perco, e não chegamos a lugar nenhum.
stuck in a moment. que já passou.

terça-feira, 9 de março de 2010

Ficando velha...

A idade ainda não é muita, mas já é suficiente para ao ver que não sou a mulher maravilha. Explico: sempre achei que certas coisinhas relacionadas a saúde, energia e etc eram "imutáveis". Ledo engano. Perto dos 30, já começo a sentir que se dormir menos de seis horas por noite, não consigo acordar pra malhar. Que a alimentação tem que ser melhor, mesmo. Que eu tenho sim TPM, e que fico inchada antes da menstruação - juro, eu achava que essas coisas não aconteciam comigo.
O jeito é reforçar os exercícios na academia e investir nos cremes anti-rugas. Choque de realidade este ano. E ele está só começando!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Love my job

Eu, que sempre adorei ficar de preguicinha, estou viciada em trabalho. Precisando da adrenalina que o percurso de produção até entrega de uma matéria fornece. Enxerguei isso com mais clareza na última sexta. Passei a semana inteira num certo marasmo, sem muitas coisas pra fazer. Na sexta, começou a acontecer tudo ao mesmo tempo agora. Matéria de beleza, perfil masculino, uma história de uma marca, resgate de reportagem de um ano atrás. Tudo com prazos apertadíssimos, claro. No primeiro momento minha reação foi reclamar (só para o computador, claro, para minhas chefes a respostas é sempre "é claro"), mas eu sou rabugenda no trabalho mesmo, e ponto final. Logo depois, já com todo o pique, vi como aquela avalanche me deixava feliz. A sensação de produzir, de fazer tudo acontecer. Nunca me senti assim em emprego nenhum. Muito bom!!! Love it!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sexo é escolha, amor é sorte

Tô subindo pelas paredes. Não bastasse a carência de não saber o que é um amor ou paixão há algum tempo, estou "naquele" tipo de seca há cinco meses. Cinco meses!!! Recorde histórico. Tive que apelar e estou tentando ressuscitar um ex, só por uma noite. Um desses que não corre o risco de eu me encantar novamente e ficar cega. Porque eu até quero me apaixonar, mas por alguém novo. Viajando no assunto, na volta pra casa lembrei da velha frase "é melhor se arrepender daquilo que fez do que não fez". E vi como realmente ela se aplica a minha vida sexual. Todas - T O D A S - às vezes em que fui dar uma de difícil, só pra fazer gênero, ou que cismei que não tava afim, que não precisava só de uma coisa de momento, me arrependi. Fiquei recapitulando quandos gostosões perdi por isso. Ninguém merece! Agora tô aqui, parecendo o deserto do Saara. Uma chuvinha, please!!!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Leave tonight or live and die this way

Essa frase é de uma das minhas músicas preferidas ever, Fast Car, de Tracy Chapman. Por acaso ouvi no rádio ontem, e ela não me sai da cabeça. Não quero largar tudo e ir embora, como a garota da letra, mas fiquei pensando sobre decisões. Como por menores que sejam, elas são capazes de mudar alguma coisa em nossas vidas. Ou como mesmo querendo ter ou fazer tudo, escolhas são sempre necessárias.
Ontem eu recebi uma missão no trabalho para segunda. Na verdade fui surpreendida, pois é algo que já fiz antes e não ficou tão bom assim, então estava achando que ia demorar um pouco para ser escalada de novo. Mas a surpresa logo passou para dar lugar a um só pensamento: dessa vez tem que dar certo. Por isso, cá estou eu sábado à noite, em casa, me dedicando a pesquisas e leituras. Na TV, está passando Os Desafinados, aquele dos músicos que vão para Nova York. Ai que saudade de Big Apple...quero voltar logo! Voltando ao assunto, eu tinha uma super festa para ir hoje, com tudo liberado. Só que tem uma festa amanhã também. Duas festas no mesmo fim de semana só querem dizer uma coisa: não sou ninguém durante o dia. Então, o jeito era abrir mão de uma noite para me preparar. Cá estou eu, na frente do computador, na noite mais longa do ano. Feliz acreditem se quiserem. Afinal, dançando ou trabalhando, estou fazendo uma coisa por mim. Uma coisa que me dá satisfação.

domingo, 24 de janeiro de 2010

A solidão é privilégio de quem fica escondido fazendo fita

Ontem fui ver Amor sem escalas, com o George Clooney. Não, não vou falar de como ele está lindo e charmoso no filme - mas esse já é um bom motivo para assisti-lo. O que mais gostei foi que quando tudo caminhava para ser mais uma comédia romântica com final óbvio, tudo desmorona de novo para o protagonista, e o the end não é o "viveram felizes para sempre". O filme é sobre a solidão em que Ryan, o personagem de Clooney, vive. Mas ele gosta disso, até que conhece a nova companheira de trabalho que é obcecada em namorar, casar, ter filhos. E todos com que ele fala começam a defender esta idéia, de que é impossível viver sem ter essa tradicional base familiar. Ele se rende, tenta, mas se decepciona. E foi isso que tirei do filme: algumas pessoas simplesmente não vão seguir esse modelo, seja porque não querem, ou porque não acontecerá para elas. Nem por isso a felicidade não existirá. Ainda sou nova, porém muitas vezes me pego imaginando que talvez eu faça parte desse time. Só que eu vou ser feliz. Com meu trabalho e com meus amigos. Porque foi neles que pensei quando a história acabou. Me emocionei tanto com eles na semana que passou, conheci tanta gente incrível, que tenho certeza que dá pra viver sem família, mas não sem amigos. Como meu pai gosta de dizer: amigos são a melhor coisa do mundo!