domingo, 28 de fevereiro de 2010

Love my job

Eu, que sempre adorei ficar de preguicinha, estou viciada em trabalho. Precisando da adrenalina que o percurso de produção até entrega de uma matéria fornece. Enxerguei isso com mais clareza na última sexta. Passei a semana inteira num certo marasmo, sem muitas coisas pra fazer. Na sexta, começou a acontecer tudo ao mesmo tempo agora. Matéria de beleza, perfil masculino, uma história de uma marca, resgate de reportagem de um ano atrás. Tudo com prazos apertadíssimos, claro. No primeiro momento minha reação foi reclamar (só para o computador, claro, para minhas chefes a respostas é sempre "é claro"), mas eu sou rabugenda no trabalho mesmo, e ponto final. Logo depois, já com todo o pique, vi como aquela avalanche me deixava feliz. A sensação de produzir, de fazer tudo acontecer. Nunca me senti assim em emprego nenhum. Muito bom!!! Love it!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Sexo é escolha, amor é sorte

Tô subindo pelas paredes. Não bastasse a carência de não saber o que é um amor ou paixão há algum tempo, estou "naquele" tipo de seca há cinco meses. Cinco meses!!! Recorde histórico. Tive que apelar e estou tentando ressuscitar um ex, só por uma noite. Um desses que não corre o risco de eu me encantar novamente e ficar cega. Porque eu até quero me apaixonar, mas por alguém novo. Viajando no assunto, na volta pra casa lembrei da velha frase "é melhor se arrepender daquilo que fez do que não fez". E vi como realmente ela se aplica a minha vida sexual. Todas - T O D A S - às vezes em que fui dar uma de difícil, só pra fazer gênero, ou que cismei que não tava afim, que não precisava só de uma coisa de momento, me arrependi. Fiquei recapitulando quandos gostosões perdi por isso. Ninguém merece! Agora tô aqui, parecendo o deserto do Saara. Uma chuvinha, please!!!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Leave tonight or live and die this way

Essa frase é de uma das minhas músicas preferidas ever, Fast Car, de Tracy Chapman. Por acaso ouvi no rádio ontem, e ela não me sai da cabeça. Não quero largar tudo e ir embora, como a garota da letra, mas fiquei pensando sobre decisões. Como por menores que sejam, elas são capazes de mudar alguma coisa em nossas vidas. Ou como mesmo querendo ter ou fazer tudo, escolhas são sempre necessárias.
Ontem eu recebi uma missão no trabalho para segunda. Na verdade fui surpreendida, pois é algo que já fiz antes e não ficou tão bom assim, então estava achando que ia demorar um pouco para ser escalada de novo. Mas a surpresa logo passou para dar lugar a um só pensamento: dessa vez tem que dar certo. Por isso, cá estou eu sábado à noite, em casa, me dedicando a pesquisas e leituras. Na TV, está passando Os Desafinados, aquele dos músicos que vão para Nova York. Ai que saudade de Big Apple...quero voltar logo! Voltando ao assunto, eu tinha uma super festa para ir hoje, com tudo liberado. Só que tem uma festa amanhã também. Duas festas no mesmo fim de semana só querem dizer uma coisa: não sou ninguém durante o dia. Então, o jeito era abrir mão de uma noite para me preparar. Cá estou eu, na frente do computador, na noite mais longa do ano. Feliz acreditem se quiserem. Afinal, dançando ou trabalhando, estou fazendo uma coisa por mim. Uma coisa que me dá satisfação.