segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O destino sempre me quis só

Hoje o dia está nublado, mas sem chuva, com aquele friozinho gostoso, perfeito para ficar em casa. Mas eu não estou com a vida ganha e tenho que trabalhar. Surpreendentemente, meu humor está melhor, porque eu passei todo o fim de semana, para usar uma expressão poética "à sombra de mim mesma". Começou no sábado de manhã, chororô na terapia. Fazia séculos que não tinha uma crise dessas. E, uma vez dada a largada, já viu...

O problema? Tava me sentindo sozinha. Muito. Solidão do tipo: não tenho um homem do lado. Eu e a torcida do Flamengo. E nem sei se eu quero. Mas fico me sentindo assim quando vejo às pessoas se arrumando. Parece que a gente fica diminuída, sabe? Que falta alguma coisa, que nossa vida não é completa. Na verdade, eu gostaria muito de estar apaixonada, mas namorando? Não sei. Se bem que quando a gente fica apaixonada quer namorar né? Ih, que confusão...

Bom, o que eu sei é que hoje quero meu sucesso profissional, quero conhecer o mundo, quero fazer trabalho humanitário. Desejo muito mais essas coisas do que a vida de cineminha todo fim de semana. O problema é que nem por isso deixo de me sentir mal de vez em quando. Deixei até de ir no aniversário de uma amiga querida pra não piorar a situação. Ela está grávida, e 80% das pessoas que iam estar lá estão in love total. Não tava no espírito de repartir felicidade, de ver abraços e beijinhos sem fim. Em vez disso, corri e depois fiquei admirando a Lagoa, ouvindo minha ótima seleção musical. E de repente me senti plena de novo. Ainda triste, mas plena. :)

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