domingo, 6 de julho de 2008

Hoje a tarde a ponte engarrafou...

Niterói, ah Niterói...Adoro esta cidade. Comecei a gostar por causa de um cara por quem me apaixonei, o pseudo-romance acabou, e o lugar ficou no meu coração (romântico isso, hein?). Na verdade, só fui conhecer a cidade porque conheci minha terapeuta, indicada por uma amiga, e passei a ir todo sábado de manhã para lá. Faça chuva ou faça sol, às 9 horas já estou no 996 atravessando a cidade. Minhas amigas me chamam de maluca, os conhecidos também, os recém apresentados já ficam com o pé atrás. Mas eu adoro. Às vezes dá preguiça, mas se falto uma sessão que seja, o fim de semana não é o mesmo. Fica faltando uma parte.
Acho a praia de Icaraí um charme, o bairro uma delícia, só que nunca fui muito além, só umas três ou quatro vezes a Itacoatiara (que é deslumbrante!). Como não é a minha pegar ônibus a esmo, inspirada pelo dia lindo, decidi fazer um trajeto diferente para voltar. Em vez do sacolejo de uma van, voltei de barca. Por incrível que pareça, nunca tinha usado esse meio, minha experiência se resumia ao "jumbo cat", que mais parece uma caixinha flutuante. Bom, disfarcei meu total desconhecimento e segui o fluxo. Fui parar no segundo andar, na varandinha traseira. E mais uma vez me deslumbrei com o Rio. Lindo, lindo demais. Eta sensação boa, vento no rosto, trilha sonora (estava com o ipod), pisagem linda. Agradeci muito pela descoberta, e desembarquei com um pouco mais de amor no coração. E vi que tenho que fazer isso mais vezes, porque na Praça XV rola uma feirinha aos sábados, e os museus por ali ficam abertos, sem o inconveniente tumulto dos dias de semana do centro.
Ah, já ia esquecendo. Tinha um barbudo lindo na barca! E ainda estava de all star, camisa lisa de manga curta e blusa de botão por cima, do jeitinho que eu gosto (pra quem não sabe, minha história com barbar também começou com o mesmo cara de Niterói. Mas essa eu conto em detalhes sórdidos depois). Tentei chegar perto, olhar deorado, mas ele nem tchum. Fazer o quê, não dá pra acertar o alvo sempre.

3 comentários:

Unknown disse...

HAhahaha
Niterói...barbudos...
Manu!!! Para de escrever pra Vogue e arruma um tempinho pra mim!!!!
bjo

Unknown disse...

PS.: Minha estoria com barba comecou com Papai (Freud explica)

Anônimo disse...

Ah Nikkity City... adoroooooo... e barbudinhos, huuummmmmm... rs... não fazem meu gênero.
Adoro te ler!!!!

um beijo, querida