domingo, 15 de junho de 2008

Rio de Janeiro Love Blues

Paz. Muito bom estar com essa sensação hoje, em pleno domingo, um dia que tem a tradição de me atormentar. O melhor de tudo é ter consciência que estou construindo isso dentro de mim, me cuidando, fazendo planos e enxergando o mundo com um olhar mais terno (Dudinha, minha Alice no país das maravilhas, vai adorar essa frase!).
Mas antes de escrever sobre ontem e hoje, quero fazer um registro sobre o dia dos namorados. Ok, eu confesso que virei o Santo Antônio de cabeça pra baixo, mas fiquei bem melhor do que esperava. Apenas uma pontada de dor de cotovelo básica - ainda a história do ex que arranjou outra - que minha terapeuta disse que é absolutamente normal. Fiz minha sessão de drenagem, e tinha combinado um chopp com umas amigas, mas estava tão cansada que achei melhor ficar em casa, ler um pouquinho e dormir cedo. Sem maiores dramas. Um gesto pequeno, que considerei uma bela vitória.
Senti que nesses dois dias mudei um pouquinho. Estava na paranóia, me preocupando se ia ficar sempre sozinha, se alguém mais ia gostar de mim, blá blá blá. Agora acho que não adianta me pensando nisso. Por aí deve ter alguém muito especial sim, ou vários alguéns, e daqui a pouco eles passam por mim. Enquanto isso, vou curtindo. Sei que é o papo mais velho do mundo, e até por isso deve ser verdade mesmo.
Então, resumindo: na sexta, champanhe, chopp e koni com amigas (sim, eu passei mal no sábado de manhã), ontem Rio Scenarium, pra matar as saudades. Nada de beijo na boca, um Dj muito do mais ou menos, frequência abaixo da média, e eu não fiquei mal no fim da noite! Uhuuuuuuuu!!! Acabei de chegar de uma praia maravilhosa, que só o Rio sabe oferecer. Não quis nem escutar música, fiquei lendo, embalada pelos sons do bate-papo animado das pessoas, a farra das crianças, o cara do "olha o queijo coalhoooooooooooo". Ah, mundão, acaba não mundão! hahahaha
Acho que está bom por hoje. Vou almoçar, correr atrás de uns objetivos e talvez role um teatro de noite. Deixo vocês com uma letra do Cazuza, que roubei pro meu título hoje, e quase foi o nome desse blog. Parece simples, but...

Rio de Janeiro Love Blues

Cazuza

Foi qualquer hora
Qualquer gole, um trago
Alguém na rua gritou gol!
Eu vi um balé estranho que passava
De automóveis e naves a brilhar
Rio de Janeiro love blues
Rio de Janeiro love blues

E eu mendingando
O teu amor na calçada
Por entre cochichos, gargalhadas
Vendo estrelas e anúncios luminosos
Por baixo da mesa eu te escolhi
Rio de Janeiro love blues
Rio de Janeiro love blues

Com o know how de uma dona de casa
Escolhendo as frutas com o freguês
Com a burrice de um peixe
Que morde a isca
Você vai me seguir pra onde eu quiser
Rio de Janeiro love blues
Rio de Janeiro love blues

Um comentário:

Anônimo disse...

Temos essa música em CD para a trilha da peça? :) Fica melhor do que colocarmos a trilha do Rio Scenarium de sábado! Péééssima! Será que o episódio Estrela da Lapa terá mais sucesso? Aguardo ansiosamente!!!
PS: A falta de beijo na boca foi opção nossa! Há sempre um garçom ou um nerd-esquisit querendo beijar! rsrsr