domingo, 8 de junho de 2008

Sob o efeito de Sex and the city

Acabei de chegar do cinema. E o filme é lindo! Pra quem tem toda a série e não se cansa de rever, é fabuloso ;) Mas cheguei em casa meio deprimida, apesar do final feliz da Carrie. É que bateu uma sensação de vazio...tipo "cadê o meu Mr Big???". Até comentei com Cris e Aline na saída do cinema: já escrevo para a Vogue (e para a Vogue Noivas!), moro no Leblon (o equivalente carioca ao charme da 5ª Avenida), mas "ele" tá atrasado.
Continuei meu desabafo com minha mãe, quando cheguei em casa. Pensei no ex (que eu mandei embora, diga-se de passagem). E não é que eu sinta falta dele. Sinto falta das situações. Ter alguém pra quem ligar pra falar bobagens carinhosas. Acordar abraçado, ver filme e voltar a dormir - com cenas cortadas nesse percurso. Mas já não era mais a pessoa que eu queria para isso. Ia ser muito mais fácil se fosse. Ia dar menos trabalho. Mas, apesar de todos os meus grilos com a solidão, eu preciso estar apaixonada. Pra fazer valer a pena. Preciso do brilho nos olhos, do frio na barriga. Comparando com a série, ele foi meu Aidan.
Minha mãe disse "É, essa vida de festa todo dia enche o saco, né?". Não. Amo minhas festas, sair e dançar - ou beber - até não aguentar mais. Acontece que preciso ter alguém em mente. Nem que seja pra cantar na pista "Acabou, boa sorte...". Pra alguém com meu nível de ansiedade, essa busca tá ficando difícil. E nem o ex me dá mais bola agora (no que ele está certo).
Enquanto tentava criar esse blog - estavam recusando minha homenagem ao Cazuza, e eu não queria outro nome - lembrei da Samantha (do filme). Quem ainda não assistiu pode parar de ler, ou continuar depois. Ela termina com o cara lindo, que a ama de paixão. Por quê? Porque estava vivendo só para ele, e sentia falta da relação com ela mesma. E diz "Um dia você vai achar alguém que queira mais que tudo estar nessa relação.". E ele: "E você, vai achar o quê?". E ela diz tudo: "Eu não sei. Mas eu vou arriscar."

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